terça-feira, 29 de abril de 2008

{O Tempo e A Mudança em Um Flash}*

1 hora
60 minutos
3.600 segundos
E tudo muda
Tudo fica ainda mais bagunçado
O "Não Mais" que eu havia decidido se torna incerto
Levo ainda uma lição sobre poder e responsabilidade
Minha cabeça dói
E eu apenas não sei o que fazer comigo mesmo
Tudo isso em apenas uma hora
A última antes de começar um novo dia
Só posso desejar as respostas e soluções nas 23 horas restantes, antes pra próxima última hora.

"Texto de 02 de junho do ano passado, não lembro do contexto e nem importa, só sei que vivendo agora em um período de conclusão e considerando todas as pontas soltas que tenho de fechar. É como se estivesse vivendo várias vezes A Última Hora".

segunda-feira, 21 de abril de 2008

{Contatos Anônimos de 3º Grau}

A vida tem certos gatilhos para avisar que não é tão bagunçada assim. O meu disparou na última meia hora, quando resolvi analisar minha lista de contatos do Orkut e Messenger e apesar de saber que precisava arrumar a situação, não fazia idéia da Feira Livre que minha lista de contatos tinha virado.

Tem gente com quem eu falei uma ou duas vezes, gente de quem eu não gosto, gente com quem já deixei de falar e pior, gente com quem eu nunca falei. Mais curioso foi a constatação que não sei de onde saíram mais da metade desses “amigos”. Considerando que raramente vou atrás de adicionar alguém {Atitude Blasé mesmo}.

Claro então que a culpa é dos anos que passei anos aceitando qualquer um que me adicionasse, pasmem, tinha até Orkut de loja de roupas e lanchonete, passando pelo Homer Simpson e terminando “naquela menina daquele dia que tava lá e POW! Me achou na rede”, muito embora até hoje eu me pergunte quem é a infeliz.

O problema maior é que já até pensei em apagar esse povo, mas na minha mente perturbada esse povo, que provavelmente também não lembra de onde eu surgi, pode acabar se sentindo ofendido e caindo em depressão caso perceba que eu os excluí.

Bom, talvez eu deva criar Orkut e Messenger novos, ou talvez eu deva seguir a sugestão do Matheus, excluir as comunidades e recados, junto com essas pessoas excedentes e ficar bem quietinho, fingindo que fiz um novo orkut. Ah! E mais importante ainda, passar a aceitar só pessoas que eu possa atestar a origem.

"E você é o Famoso Quem?"

domingo, 20 de abril de 2008

{Sem Criatividade Para Nomes de Post Fiquem então com "E o Matheus me deu mais um Selo"}

Apesar de ser sem graça, aí está um título que vale por um texto inteiro, o Matheus mandou mais um selo pra mim dando continuidade ao nosso mercado de selos. E sem muita enrolação, porque como já falei no título, hoje a inspiração faltou, vou repassar o selo pro Filipe França que passa os dias arrastando o "Cerebelo na Brita" para botar, filmes, jogos, músicas e outras coisas que se pode fazer donwload. Abração \o/

"Já que vale a pena, então anota, entra e comenta também"

quarta-feira, 16 de abril de 2008

{Na Alegria e Na Tristeza ¬¬}

Entre mudanças no fuso horário, injustiças da Justiça com a programação alheia, volta às aulas e o susto ao saber que vou ter de fazer um pré-projeto de monografia antes de fazer a monografia {Detalhe que o pré-projeto é tão grande quanto a monografia ¬¬} ... mas não era essa a linha de raciocínio, o que eu quero dizer é que ganhei mais um selo do Matheus, adoro o fato de ele sempre repartir o selo nosso de cada dia . Obrigado!!!


E agora ao trabalho porque o post se chama na alegria e na tristeza, ou seja se com uma mão ele me dá um selo, com a outra que tá escondida atrás da capa vem o ataque do Meme e dessa vez ele quer que eu diga os cinco discos que marcaram a minha vida, na hora fiquei em dúvida se era pra ter o disco ou se valia disco baixado da internet {Não que eu faça, lógico, afinal sou de outro planeta, rs}. De qualquer forma, pro bem ou pro mal aí estão os cinco discos que me trouxeram até aqui.

1º) Xuxa 5: Quem nunca gostou da Xuxa que atire a primeira bota de paquita na minha cara e antes que voem botas em cima de mim, eu explico. Esse foi o primeiro disco que eu tive na vida, até hoje ele está perdido em alguma brecha aqui de casa e apesar de hoje querer ser o primeiro a botar a cabeça da loira no vaso e puxar a descarga, admito que na época em que ela não gostava de criança, beliscava os moleques que participavam do programa dela e tinha uma boneca que mandava as crianças matarem os pais era muito boa.

2º) Cavaleiros do Zodíaco: Esse aqui se alguém falar mal perto de mim arrisca levar um "Pó de Diamante" na cabeça. Como a maioria das crianças da década de 90, eu cresci acompanhando os Cavaleiros de Athena. {Inclusive uma vez fiz o Shiryu acertar um Cólera do Dragão no olho do meu irmão} mas, mais que armaduras brilhantes, golpes luminosos e nomes esquisitos, Cavaleiros do Zodíaco representam a minha infância e todas as coisas que eu gostava nela, como comer biscoito de chocolate e ver desenhos à tarde.

3º) Nirvana: Então eu cresci e acompanhando o processo hormonal e rebeldia adolescente, veio a constante depressão e sentimento de incompreensão do mundo para comigo, eu alcancei o Nirvana, mas não esse Nirvana e sim a banda de grunge que revolucionou a música {nos anos 90}. Até hoje são meus cd's favoritos para depressão e como todo fã acho que o Kurt não se suicidou e na verdade foi morto pela Courtney "Bitch" Love.

4º) Cássia Eller Acústico MTV: Até hoje sinto raiva de mim, quando lembro que por besteira acabei deixando de ir ao único show dela em Rio Branco, meses depois ela morreu e eu chorei quando li a biografia dela. O gosto por Cássia Eller, Queen, Legião Urbana, Elis Regina e outros, são coisas que herdei dos meus pais.

5º) The Smiths Best 1: Embora Nirvana seja o favorito das épocas de depressão, o grupo do Morrisey marcou um dos piores anos da minha vida. Um das épocas em que eu tive de decidir quem era e pra onde iria. Depressão e raiva do mundo imperaram nesse tempo e músicas como Half a Person eram trilha sonora constante.

That's all folks! Agora passo o selo e o meme de brinde para:
Flores, Amor e o Blá Blá Blá da Palloma
Untitled #043
Who Matters?

quarta-feira, 9 de abril de 2008

{Quando Voltamos à Idade das Trevas}

Lembra daquele tempo em que a tecnologia era tão arcaica que a programação da TV chegava com dias de atraso? Provavelmente não, afinal isso tem mais de 30 anos. De qualquer forma os saudosistas podem agradecer porque uma turma aí providenciou para que voltássemos ao tempo dos nossos avós.

A história começou assim, em fevereiro, o Ministério da Justiça baixou uma portaria estabelecendo os horários em que determinados programas poderiam ir ao ar. Nesse caso, tudo que fosse considerado impróprio para menores de 12 anos só poderia ir ao ar depois das 20 horas, o que fosse liberado apenas para maiores de 14 às 21 e assim sucessivamente. Até aí tudo bem, porém, pelas novas regras, as televisões teriam que obedecer aos fusos horários do país. E foi quando começou o problema.

Para respeitar a lei e os fusos horários do país, as emissoras basicamente tiveram de eliminar a programação ao vivo. Com isso, a população do Acre, Amazonas e outros estados, que já vivem em posição de quase isolamento, ficam só um pouco mais atrasados. Como se não tivéssemos problemas suficientes.

A justificativa do MJ é que é necessário preservar as crianças, tudo bem que ninguém precisa assistir o “Cine Privê” às duas da tarde, mas por acaso essas crianças que o Ministério quer proteger não têm pais? Será que esses pais iriam deixar os filhos serem expostos a mais violência e sexo do que eles já vêem no mundo real? Os Juízes não possuem TV com controle remoto?

O pior é que as crianças acabam sendo usadas como escudo por juízes que ao invés de tentarem diminuir a morosidade da Justiça tentam assumir o papel de educadores; por políticos buscando um novo fato que abafe os escândalos em que se metem; e principalmente por pais negligentes e acomodados que esperam que o Governo vire a SuperNanny e eduque seus filhos por eles.


"A reclamação não é nem por mim, porque quase não vejo mais TV Aberta, mas qual a graça de ver quem matou Bia Falcão duas horas depois que todo mundo já descobriu que ela ainda tava viva?"

quinta-feira, 3 de abril de 2008

{Da série "Grandes Vergonhas que o Passado Nos Traz"}

O ano era 1997, Festival de Parintins tava no auge e as rádios não paravam de tocar música falando em boi, cores vermelhas e tic tic tac. Ah, o Tic Tic Tac!
Não fosse por ele meu passado teria uma mancha a menos. Não lembro exatamente o dia, mas nessa época, teve um show do Carrapicho aqui, {Para quem não sabe, ou prefere não lembrar, Carrapicho era a banda que cantava o Tic Tic Tac}

Enfim, o fato é que fui pro show, dancei e como se não bastasse ainda fui no camarim pedir autógrafo. Consegui e também aprendi uma lição... quando você for fã de coisas trash, não deixe sua família saber, pois, eles serão os primeiros a gozar da sua cara e depois passarão anos divulgando isso na sua cara.


"Bate forte COM o tambor na minha cabeça galera"